sábado, 5 de janeiro de 2013

A Falência do Evangelho


A Falência do Evangelho
“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3:6).
Falência – Perda das condições de continuidade dos negócios de empresa ou pessoa por falta de dinheiro para pagar os credores. (fonte: Dicionário Digital Aulete)
Acima vimos a principal definição para o termo falência, que em suma significa dizer: “eu não posso te pagar, pois eu não tenho nada para te dar”. Isso denota uma condição muito simples e conhecida de todos desde quando o mundo é mundo, ou seja, eu só posso dar aquilo que eu tenho.
Essa máxima, me chama atenção para uma realidade que vivemos nos dias atuais, principalmente no meio evangélico. Vivemos em tempos de verdadeira “miséria espiritual”, apesar de estarmos em um tempo em que, como nunca na história deste país, temos um número imenso de igrejas, instituições religiosas e denominações.
No entanto, isso nunca foi o suficiente para interferir no estado de miserabilidade espiritual de qualquer pessoa, devido a dois fatores: O primeiro é, que nenhuma instituição te condições em si mesma de fazer com que alguém prospere espiritualmente, pois isso é um atributo advindo da Palavra de Deus e manifestado na vida do indivíduo, através do Espírito Santo (Jo 16:8); O segundo, está relacionado a vontade da pessoa em sair do estado em que se encontra.
Sendo assim, chegamos a seguinte questão: Como alguém que vive em estado de miséria, conseguiria dar algo que fosse acabar com a miséria do outro? Seria a mesma coisa que alguém sem ter onde morar, fosse pedir abrigo a um sem-teto.
Dentro de tudo isso o grande questionamento é: o que você tem para oferecer para outra pessoa? O fato é que nos presentes dias, as pessoas estão tão preocupadas em acumular a prata e o ouro, que tem empenhado todo o seu esforço e sua dedicação a isso. Porém, tem um pequeno detalhe, prata e ouro não traz libertação para vida de ninguém.
Um dos motivos de uma empresa abrir falência é por conta de investimentos errados que lhe trouxe algum prejuízo no futuro. Eu vejo crentes fazendo investimentos errados todos os dias, pois tem investido no que é passageiro ao invés de investir no que é eterno. Pedro e João ao encontrar aquele paralítico, sabiam que a prata e o ouro não iriam resolver o problema daquele homem, mas sim aquilo que eles tinham de mais precioso, a própria vida de Deus neles.
Esse é o alerta à igreja, se ela não se preocupar em investir no que é eterno, levará o evangelho a falência (Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? Lucas 18:8) e, toda vez que encontrar um paralítico na porta do templo (pessoas carentes do favor de Deus) só terão ouro e prata para dar a ele, mas o que realmente traria salvação definitiva para a sua vida não terão para dar.
Mas por que não terão nada para dar? Perceba no texto de atos 3:6, “E disse Pedro…”. A boca fala do que está cheio o coração (Mt 12:34), ou seja, se você não investe tempo, esforço e dedicação em ler, ouvir e praticar a Palavra de Deus, seu coração nunca estará cheio dela. A declaração de Pedro condizia com o que ia em seu coração, logo ele tinha algo para oferecer àquele homem, algo eterno, que muda vidas, que transforma realidades, que produziu fé no coração daquele homem para que ele fosse curado e sabemos que a fé vem pelo ouvir e ouvir pela pregação da Palavra (Rm 10:17).
Sendo assim, o crente que não é praticante da Palavra é um crente vazio, não tem nada para oferecer e um evangelho sem A palavra é um evangelho falido, não tem nada para oferecer.
No entanto, enquanto houver pessoas dedicadas e apaixonadas por praticar a Palavra e viver o Evangelho, há esperança, há saldo na conta. Seja um desses, remanescentes fiéis, que nada temem além do pecado e que nada desejam senão a Deus. O Evangelho não foi feito para falir, mas sim para prosperar e a prosperidade do Evangelho não se dá através da prata e do ouro, mas sim através da pregação da Palavra.
Sejam abençoados pela prática da palavra.
Rodrigo Goulart

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O que a Bíblia diz sobre o Natal?


Nada. O Natal  não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela adata do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém. As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano.
Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Timóteo 2:6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28:18-20). Sua grande vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse 5:8-14).
Hoje, precisamos imitar os magos, que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas. Temos que examinar as Escrituras (Atos 17:11). Temos que aceitar o que é certo e rejeitar o que é errado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Temos que estar certos de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao julgamento (Atos 17:30-31; 2 Coríntios 5:9-10).
Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele!
-por Cristiano Serrão